Carlos Brandão e Weverton Rocha |
Segundo ele, o aliado não tem prioridade de candidatura
apenas por ser mais velho, ou estar há mais tempo na política.
“Argumentos têm que existir, mas argumentos consistentes. Se
o Brandão amanhã utilizar esse argumento de que eu sou novo e eu tenho que
esperar, porque ele está há mais tempo, então ele mesmo vai estar dizendo que
não foi correto com o grupo dele, de origem. O José Reinaldo também tinha mais
tempo do que a gente, do que eu e a [senadora] Eliziane Gama, e eu não vi, em
momento algum na mesa ele pelo Zé Reinaldo. Então vamos com calma, porque não é
questão de idade, a população não esta discutindo idade, a população está
discutindo é resultado. Nós temos hoje um processo de transição no Maranhão.
Não é critério idade quem está mais tempo ou não, o critério é quem é que vai
ajudar a continuar o legado que está sendo construído”, afirmou.
O pedetista também destacou que, na opinião dele, o fato de
ser vice, e de estar na cadeira quando Flávio Dino deixar o mandato para as
disputas de 2022, não credenciam Brandão a ser, automaticamente, o candidato
escolhido pelo grupo.
“Não podemos achar que as coisas são por osmose, não é
automático. Por exemplo: eu sou vice, sentei na cadeira, então,
automaticamente, todo mundo tem que me obrigar. Em momento algum o PDT deu
cheque especial em branco para ninguém para fazer a coligação por nós. Nós
apoiamos o Flávio Dino, eu votei no Flávio pra ser o governador, e ele foi
eleito pra quatro anos, e eu pra oito anos. Então, se em algum momento nosso
grupo definiu, ou para o projeto coletivo, ou individual, de interromper esse
mandato [de senador] para daí definir, é preciso a gente sentar na mesa [sic!]
e conversar”, ponderou.
Ele comparou a situação do vice-governador com a do seu
primeiro suplente, Roberth Bringel (DEM). “Exemplo: se eu sair candidato a
governador, é obrigado todo mundo apoiar meu primeiro suplente para continuar
no mandato, para ele se reeleger, porque eu saí? Então, assim, é outra
conversa. É uma nova eleição e vai ter que se discutir“, completou. (Com informações do Blog do Gilberto Léda).
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