O partido está tendo vários problemas políticos desde o início do ano
Sigla do partido, que está sofrendo baixas |
O ano de
2020 não está bem para o Progressistas, do senador Ciro Nogueira, que desde
agosto deste ano rompeu com o governador Wellington Dias e objetiva ser
candidato da oposição contra o indicado pelo petista nas eleições estaduais de
2022.
As confusões no Progressistas são
muitas. No último final de semana, o ex-prefeito Manin Rêgo, retirou sua
candidatura à Prefeitura de Barras, deixando o partido sem nome para o
principal cargo majoritário do município.
Segundo informações do site
Longah, a decisão foi tomada no último sábado, 17, após reunião na casa da
família de Emília Costa, que era candidata a vice de Manin Rego. José Luís
Costa, irmão da vereadora Emília, informou que a família Costa ainda não
decidiu se vai aderir a algum grupo político.
O que se comenta na cidade,
segundo o Longah, é que essa decisão de não apresentar candidato a prefeito não
foi assim tão tranquila. A relação entre Emília Costa e Manim Rego ficou
estremecida. Quem estiver de um lado, o outro não estará.
No começo de outubro, outro fato
prejudicou o Progressistas: o promotor eleitoral Vando da Silva Marques, da 5ª
Zona Eleitoral de Oeiras, apresentou o pedido de impugnação do registro de
candidatura de Edgar Castelo Branco (Progressistas), candidato a prefeito de Santa
Rosa do Piauí, por ter tido as contas reprovadas em 2015, o que o impede de ser
candidato baseado na Lei da Ficha Limpa. O nome do candidato, inclusive, consta
na lista de inelegíveis encaminhadas pelo Tribunal de Contas do Estado à
Justiça Eleitoral.
Edgar é da mesma cidade da
ex-vereadora Patrícia (também do Partido de Ciro) que teve o mandato cassado
pela Câmara Municipal por acusação de ter aplicado golpe em um morador da
cidade utilizando-se do benefício do auxílio emergencial
Também no começo do mês, outra
crise no partido: o candidato a prefeito do município de Agricolândia, Walter
Alencar (Progressistas), e sua esposa Kelly Alencar (PTB), candidata a prefeita
no município de Lagoinha do Piauí, foram presos em flagrante por crime
eleitoral durante a Operação IBI CLAUSUS, deflagrada pelo Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Durante a execução de um dos
mandados de busca e apreensão, os promotores encontraram em um dos endereços do
casal, no município de Agricolândia, vários materiais com uma lista contendo
nomes de eleitores, com supostas vantagens indevidas, tipificando a prática de
crime eleitoral. O promotor de Justiça Mário Normando, que acompanhou as
buscas, ressaltou que o material descrito na lista seria oferecido aos
eleitores em troca de votos.
Outro aliado de Ciro, o prefeito
Thales Pimentel, do Progressistas de Paquetá, teve as contas reprovadas
referentes ao ano de 2017, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). A decisão
foi da Segunda Câmara, em sessão ocorrida no dia 20 de maio.
E assim caminha o Progressistas –
partido do senador Ciro Nogueira.
Com informações do portal Pensar Piauí
0 Comentários