Diante de um suposto racha na base
aliada do grupo político liderado pelo ex-prefeito Luciano Leitoa (PSB), o
vereador Uilma Resende (PDT), ganhou a eleição realizada na sexta-feira (1º de
janeiro de 2021) para a presidência da Câmara Municipal de Timon com resultado
considerado apertado de 11 a 10. Se bem que o ex-prefeito Luciano Leitoa e a
atual prefeita Dinair Veloso (PSB) tentaram evitar sem sucesso a disputa entre
o vencedor vereador Uilma Resende e o segundo colocado vereador Celso Tacoani
(PCdoB). Por sua vez, Resende foi rápido como um “gato” e conseguiu aglutinar
forças garantindo o apoio integral dos vereadores da oposição e mais dois
colegas da ala governista municipal, sendo eles, Dr. Torquato e Neto Peças. A partir daí, ele reverteu à situação em
seu favor.
Vereador Uilma Resende (PDT) |
Para os observadores atentos em política, a vitória de Uilma Resende impôs uma derrota ao grupo Leitoa, atingindo também diretamente a nova prefeita Dinair Veloso. Como se observa, as duas últimas eleições da Mesa Diretora da Câmara de Timon apresentaram resultados desfavoráveis aos candidatos que foram escolhidos e receberam apoio publicamente do Poder Executivo. Quer dizer, em dois anos, em dois momentos, o ex-prefeito Luciano Leitoa sofreu duas derrotas no Poder Legislativo Municipal. Agora, ficou claro o estremecimento mais ainda das relações entre os primos Luciano Leitoa (ex-prefeito) e o seu primo deputado estadual Rafael Leitoa (PDT), que é correligionário, compadre e amigo pessoal de Uilma Resende. Nenhum dos dois esconde a forte proximidade.
A chapa
vitoriosa na eleição da Mesa Diretora da Câmara de Timon, denominada “Dignidade
e Respeito”, ficou assim constituída com os seguintes vereadores: Uilma Resende
(presidente); Dr. Torquato (vice-presidente); Irmão Francisco (segundo vice-presidente);
Neto Peças (primeiro-secretário) e a Professora Vanda (segunda secretária).
Seguiram ainda
a iniciativa de Uilma Resende, os vereadores: Helber Guimarães, Aline Macedo, Jorge
Passos, Juarez Morais, Kaká do Frigosá e Ulysses Waquim.
Há quem diga essa disputa entre partidários aliados do clã Leitoa poderá ter reflexos no processo político já a partir de 2022. Quem viver, verá.
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