Fotos: Reprodução (CGCom/Sems/PMT) |
A Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) da Secretaria Municipal de Saúde segue com o Programa de Encoleiramento de cães contra leishmaniose visceral canina (calazar). Iniciado em 2022, o programa, que é feito em parceria com o Ministério da Saúde, já colocou 9.359 coleiras em cães dos bairros Parque Piauí, Cidade Nova e Vila Angélica.
A coleira utilizada possui repelente deltametrina a 4% contra o mosquito palha, transmissor da leishmaniose visceral canina. O coordenador da UVZ, José Marques, explica que os bairros onde o Programa de Encoleiramento é executado são definidos após levantamento sobre casos da doença na região.
“O encoleiramento em massa dos cães é a melhor solução para evitar com que fiquem doentes. Com essa medida, haverá uma consequente diminuição da incidência de casos de calazar nas regiões. É uma doença que tem grande importância para a saúde pública, por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Ela é transmitida ao homem e ao cão, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como ‘mosquito palha’. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano, visto que pode permanecer sem sintomas, mesmo estando doente”, explica.
A execução do Programa de Encoleiramento foi dividida em dois ciclos. Após seis meses, é feita a troca das coleiras.
No 1° ciclo, que iniciou em fevereiro de 2022, foram encoleirados 5.528 cães, sendo 2.046 no bairro Cidade Nova, 3.136 no Parque Piauí e 346 na Vila Angélica.
Já no 2° ciclo, que começou em agosto e ainda está em andamento, 3.831 cães foram encoleirados, sendo 1.556 no bairro Cidade Nova, 386 na Vila Angélica e Parque Piauí ainda em execução.
“Ressalto que não dispomos da coleira repelente para todos os cães do município. Os animais que recebem a coleira do programa são os que ficam nas regiões que foram previamente definidas após levantamento de casos”, explica o coordenador da UVZ. (CGCom/Sems/PMT)
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